A IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA DE PELE
Retirar os vestígios de poluição da PELE é muito importante para mantê-la saudável e longe de toxinas e sujeiras que tanto prejudicam sua saúde. A poluição acelera o envelhecimento e prejudica a elasticidade e firmeza, diminuindo o viço. A limpeza profunda da pele é ideal para manter em sua rotina e, por isso, a OXIGENAÇÃO é muito melhorada, principalmente para os FUMANTES.
A poluição e a oxigenação TISSULAR influenciam ao ponto de contribuir para esgotar as defesas antioxidantes, deixando a pele mais vulnerável aos danos causados pelos radicais livres. Essas moléculas são instáveis e agridem as células do corpo, afetando o colágeno e a elastina. Por isso é essencial retirar todas as impurezas se possível diariamente. Lembre-se de sempre utilizar protetor solar e antioxidantes que reforcem a proteção da pele, evitando a ação dos radicais livres.
O rosto acumula produtos e maquiagens utilizados durante o dia que, se não forem removidos completamente, obstruem os poros e aumentam a oleosidade da pele, podendo até gerar espinhas. Não é possível bloquear o contato da poluição com a pele, mas podemos reduzir os danos causados por ela através de produtos antioxidantes, que diminuem a quantidade de radicais livres produzidos por esses agentes.
PASSOS BÁSICOS PARA LIMPEZA DA PELE
• 1° passo - LIMPEZA - Emulsiona as impurezas da pele, remove as células mortas e promove a dilatação dos poros, facilitando a extração dos comedões.
BAMBU INDIANO • SILÍCIO
• 2° PASSO TÔNICO ADSTRINGENTE- Possui ação refrescante, calmante, hidratante, antioxidante, tônica e adstringente. Ajuda a fortalecer suas defesas naturais.
EXTRATO DE ALGAS • EXTRATO DE PRÓPOLIS • NANO REVITALIZE • GINSENG • HAMAMELIS
• Máscara Suavizante – FINALIZAÇÃO - Finalização de limpeza de pele. Possui efeito hidratante, calmante, cicatrizante e refrescante.
EXTRATO DE ALOE VERA • NANO MELALEUCA • ALANTOINA • NANO FRESH
• Filtro solar – PROTEÇÃO
Temos uma série de aulas que falam profundamente sobra as CAMADAS DA PELE onde poderá conferir clicando aqui no link abaixo:
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No entanto, temos uma dica rápida e muito boa: o Home Care NANO CODE da @lakmaoficial que possui os ativos:
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HIPERHIDROSE (HH)
O termo hiperidrose pode não ser comumente utilizado no dia a dia das pessoas, mas muitas delas sofrem dessa condição sem nem mesmo saber de sua existência. Usado para indicar um estado de transpiração excessiva, a hiperidrose se caracteriza por um nível de produção de suor além do que é necessário para regular a temperatura do corpo.
O QUE É HIPERIDROSE: SINTOMAS E TIPOS
Transpirar é fundamental para manter a temperatura corporal adequada. Entretanto a hiperidrose se caracteriza pela produção excessiva de suor em diversas regiões do corpo que chega a incomodar e até a prejudicar a qualidade de vida.
Existem dois tipos de hiperidrose:
- Hiperidrose primária: aquela que não é causada por fatores internos, nem externos conhecidos. Ela também pode ser de origem emocional, e nesse caso os sintomas desaparecem durante o sono.
- Hiperidrose secundária: aquela causada por algumas doenças internas ou uso de determinados remédios.
Quando o suor excessivo aparece em um local específico do corpo, como palma das mãos, pés, axilas, rosto, sob os seios, no couro cabeludo ou outras partes do corpo com muitas glândulas sudoríparas, trata-se de uma hiperidrose localizada. Mas existe também a hiperidrose generalizada, que é quando se transpira muito por todo o corpo.
Quando o suor excessivo aparece em um local específico do corpo, como palma das mãos, pés, axilas, rosto, sob os seios, no couro cabeludo ou outras partes do corpo com muitas glândulas sudoríparas, trata-se de uma hiperidrose localizada. Mas existe também a hiperidrose generalizada, que é quando se transpira muito por todo o corpo.
CAUSAS DA HIPERIDROSE
Mão molhadas, costas pingando ou axilas encharcadas. Se você sofre com a sudorese, sabe o quão desagradável o problema pode ser. Apesar de a sudorese ser comum, a hiperidrose, no entanto, afeta apenas aproximadamente 3% da população.
A hipótese mais aceita pela medicina até agora é de que pessoas que suam além do comum tenham predisposição genética. Estima-se que algo em torno de 30% a 50% dos pacientes que sofrem com a sudorese excessiva possuam um parente de primeiro grau, como pai ou mãe, com o mesmo problema.
Nesses casos, a doença se enquadra como hiperidrose primária e geralmente se inicia na infância ou adolescência. Diferentemente da hiperidrose secundária, que é adquirida ao longo da vida decorrente de outros fatores, como distúrbios hormonais, doenças neurológicas e reações a medicamentos.
Além da hiperidrose, há outros quadros que também podem causar suor excessivo como sintoma, explica o dermatologista Caio Lamunier, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e do Hospital das Clínicas de São Paulo. Outros fatores que resultam em uma transpiração exacerbada são:
- sintomas de doenças infecciosas, como gripe;
- distúrbios hormonais, como alterações da tireoide;
- alimentos picantes, muito condimentados e com cafeína;
- temperatura ambiente, que quando elevada, também pode influenciar no aparecimento da sudorese.
Entretanto, é errado dizer que esses elementos se configuram como causas da hiperidrose.
SUOR EXCESSIVO: QUEM PROCURAR E QUANDO BUSCAR UM PROFISSIONAL
Primeiramente, é necessário diferenciar a hiperidrose de outras doenças. Uma das formas é observar o padrão de sudorese. Doenças que tem a sudorese como sintoma, o indivíduo sua o dia todo e a noite toda. Por hiperidrose, você sua em algumas situações e para de suar ao repousar ou ao dormir.
A melhor forma é que o primeiro passo seja uma avaliação dermatológica. “Normalmente, por ser um problema de pele, a primeira escolha para tratar hiperidrose é um dermatologista.”
Endocrinologistas também costumam ser procurados e podem ajudar a lidar com desbalanços glandulares que estejam por trás do problema. Cirurgiões podem fazer parte da equipe caso o tratamento recomendado seja a cirurgia de simpatectomia.
O especialista consultado poderá indicar o tratamento adequado ou, identificada a causa, recomendar outros profissionais. O diagnóstico da hiperidrose é feito com base em uma conversa com Profissional, que pode realizar alguns exames, como o teste de amido-iodo, o qual ajuda a delimitar a área de hiperidrose. Para tratá-la, existem diversas alternativas, conheça-as a seguir.
HIPERIDROSE: TRATAMENTOS
A doença não é considerada grave e, de modo geral, pode ser resolvida com procedimentos simples e tratamentos tópicos. Em casos leves, por exemplo, o uso prolongado de antitranspirantes ajuda a bloquear os dutos de suor, controlando a sudorese.
Já em casos que pedem um tratamento mais intenso, algumas empresas fabricam produtos que trazem um nível alto de ativos que colaboram no combate desta condição. Protegem até 3x mais do que um antitranspirante comum, além de preservar contra o mau odor e hidratar a pele.
Os procedimentos variam de acordo com o tipo e o grau de sudorese do paciente:
- Simpatectomia: cirurgia feita com corte ou pinçamento do nervo que transmite o estímulo à glândula. Normalmente é muito útil para sudorese em membros superiores e inferiores, onde é mais fácil acessar nervos. Entretanto, um dos efeitos colaterais do procedimento é a hiperidrose compensatória, que gera mais suor em outras áreas do corpo.
- Toxina botulínica: aplicada por meio de injeções, diminui a ação do nervo que estimula a sudorese. A duração de seus efeitos varia de oito a dez meses e, em alguns casos, pode até ultrapassar um ano. Ela passa a agir aproximadamente 15 dias após a aplicação.
- Ionoforese: esta é uma técnica já menos utilizada hoje em dia. Feita com o uso de eletrodos, ela gera uma corrente elétrica entre as áreas de suor excessivo, diminuindo a transpiração.
- Laser: algumas técnicas realizadas com a energia luminosa diminuem o tamanho da glândula e, consequentemente, a sudorese.
- Drogas sistêmicas: há medicamentos de uso oral que visam diminuir a produção de secreções pelo corpo, por meio do controle do Sistema Nervoso Simpático, responsável por estimular as glândulas sudoríparas a produzir suor. Entretanto, eles diminuem também a quantidade de lágrima, urina, saliva, entre outros.
Caso o suor excessivo esteja relacionado a problemas mais graves ou disfunções da tireoide, é preciso antes tratar suas causas para depois investir em formas de aliviar os sintomas. Além de tratar a parte física, lembre-se também da emocional caso o suor seja de origem psicológica. Nesses casos, considere ainda ter um acompanhamento psicoterápico.
DEPRESSÃO OU TRISTEZA?
Não há um meio absolutamente seguro de fazer tal distinção. Apesar da ampla divulgação de critérios para identificar a depressão, esse diagnóstico sempre depende da interpretação do profissional que examina o caso. Uma definição das duas condições pode mostrar algumas diferenças genéricas entre elas.
O que se convencionou chamar de depressão, por sua vez, é um estado patológico no qual a vida afetiva perde, em boa parte, sua plasticidade. Enquanto a tristeza não impede que alguém viva outras emoções quando o contexto se altera, a depressão costuma causar sentimentos sombrios a maior parte do tempo, e os que a experimentam têm grande dificuldade para recuperar o prazer, a alegria e outros afetos.
NEUROTRANSMISSORES NA ATIVIDADE FÍSICA
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
DIREÇÃO ACADÊMICA
CAMPUS NITERÓI
PROJETO NEUROCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO
NEUROFISIOLOGIA HUMANA
PROFESSORA: ELISABETE MENDES
TRANSTORNOS ALIMENTARES NA DISFUNÇÕES DA IMAGEM CORPORAL
Ao final da leitura, faça o teste psicológico para saber se possui transtorno alimentar!
Considera-se uma disfunção ou um transtorno alimentar qualquer alteração relacionada à alimentação de alguém. Esta alteração pode ser devida a fatores metabólicos ou psicológicos. A faixa etária mais atingida é a adolescência, tanto devido às adaptações sofridas no corpo quanto a fatores sociais e emocionais envolvendo a convivência na família, na escola, no trabalho, etc. Porém, outras faixas etárias também são atingidas pelas mesmas doenças.
As disfunções alimentares ganharam maior destaque na mídia e conhecimento popular por conta de casos de adolescentes que, sem controle alimentar, tiveram sérios problemas de saúde, chegando até a haver casos de morte.
“Pesquisa investiga a frequência de possíveis transtornos da alimentação e comportamentos alimentares inadequados em crianças e adolescentes de 06 cidades do interior de Minas Gerais.”
“Como métodos foram utilizados auto-escalas BITE (teste de Investigação Bulímica de Edimburg), EAT (teste de atitudes Alimentares) e Teste de Imagem Corporal em 1.807 estudantes de Escolas públicas do Ensino Fundamental e Médio, com idade entre 07 e 19 anos.”
“O resultado de acordo com a auto-escala EAT, 241 (13,3%) apresentaram possíveis transtornos de alimenteção, predominando o sexo feminino. E, segundo a auto-escala BITE, 19 (1,1%) apresentaram escore compatível com bulimia nervosa. Foram encontrados 1.059 alunos (59%) insatisfeitos com sua imagem corporal, 731 (40%) em uso de dieta ´para emagrecer e 1.014 (56%) praticavam atividade física para perder peso. Foram encontrados episódios bulímicos em 218 alunos (12%), e 175 (10%) utilizavam métodos purgativos para perder peso. *”Artigo Original - Transtornos alimentares em escolares – João E. M Vilela, Joel A. Lamounier, Marcos A. Dellaretti Filho, José R. Barros Neto, Gustavo M. Horta.
Mas antes devemos saber qual o nosso IMC – Índice de Massa Corporal
O índice de massa corporal, mais conhecido pela sigla IMC, é um índice adotado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é usado para o diagnóstico do sobrepeso e da obesidade. O IMC pode ser facilmente calculado a partir de dois simples dados: peso e altura.
O índice de massa corporal é um relevante indicador de saúde, amparado por vários estudos, que comprovam que, em geral, quanto maior for o IMC de um indivíduo, mais elevado é o risco de morte precoce, principalmente por doenças cardiovasculares.
O IMC é um índice válido para identificar o excesso ou a carência de peso em qualquer pessoa a partir dos 2 anos de idade. Seus resultados são bastante confiáveis, mas a sua principal falha é o fato dele poder superestimar a quantidade de gordura em pessoas que tenham muito peso devido a uma grande massa muscular, como são os casos de atletas de alto rendimento e fisiculturistas.
É importante destacar também que os resultados do IMC não têm validade nas mulheres grávidas, já que estas, além do peso do bebê, também apresentam grande retenção de líquido.
Cálculo do IMC = peso (quilos) ÷ altura² (metros)
Por exemplo, vamos calcular o IMC de uma pessoa de 80 kg, que meça 1,60 m
IMC = 80 ÷ 1,6²
IMC = 80 ÷ 2,56
IMC = 31,25 kg/m²
Nos adultos, os resultados do IMC devem ser interpretados da seguinte forma:
Baixo peso muito grave = IMC abaixo de 16 kg/m²
Baixo peso grave = IMC entre 16 e 16,99 kg/m²
Baixo peso = IMC entre 17 e 18,49 kg/m²
Peso normal = IMC entre 18,50 e 24,99 kg/m²
Sobrepeso = IMC entre 25 e 29,99 kg/m²
Obesidade grau I = IMC entre 30 e 34,99 kg/m²
Obesidade grau II = IMC entre 35 e 39,99 kg/m²
Obesidade grau III (obesidade mórbida) = IMC maior que 40 kg/m²
Além da calculadora de IMC e do cálculo feito á mão com a formula do IMC, uma outra maneira de se calcular o índice de massa corporal é através das tabelas de IMC.
A tabela fornecida abaixo é um dos vários exemplos disponíveis. Procure o a linha que corresponde ao seu peso e altura e veja qual é a sua classificação de acordo com o IMC.
CÁLCULO IMC EM IDOSOS
Os idosos têm menos massa muscular que os adultos jovens e, por isso, o cálculo do IMC não costuma ter na população mais idosa o mesmo significado que no resto da população adulta. Enquanto que nos adultos um IMC acima de 25 kg/m² está claramente associado a um aumento na incidência de doenças e a um maior risco de morte precoce, nos idosos isso não parece ser verdade.
Há cada vez mais estudos que mostram que os valores de peso ideal sugeridos pelo IMC não se adéquam à população idosa. Por isso, foi proposta uma nova tabela de IMC, concebida especialmente para a população com mais de 65 anos. A forma de calcular o IMC é exatamente igual, porém, os resultados devem ser interpretados da seguinte forma:
a) IMC para mulheres acima de 65 anos
Baixo peso = IMC abaixo de 21,9 kg/m²
Peso normal = IMC entre 22 e 27 kg/m²
Sobrepeso = IMC entre 27,1 e 32 kg/m²
Obesidade grau I = IMC entre 32,1 e 37 kg/m²
Obesidade grau II = IMC entre 37,1 e 41,9 kg/m²
Obesidade grau III (obesidade mórbida) = IMC maior que 42 kg/m²
b) IMC para homens acima de 65 anos
Baixo peso = IMC abaixo de 21,9 kg/m²
Peso normal = IMC entre 22 e 27 kg/m²
Sobrepeso = IMC entre 27,1 e 30 kg/m²
Obesidade grau I = IMC entre 30,1 e 35 kg/m²
Obesidade grau II = IMC entre 35,1 e 39,9 kg/m²
Obesidade grau III (obesidade mórbida) = IMC maior que 40 kg/m²
CÁLCULO IMC EM CRIANÇAS
Os valores do IMC do adulto também não são os mais adequados para crianças e adolescentes. Assim como nos idosos, o cálculo do IMC é o mesmo, mas a interpretação dos resultados é diferente nas crianças.
O processo deve ser feito da seguinte forma: primeiro você deve calcular o IMC através da fórmula tradicional (ou pela calculadora de IMC), depois, com a tabela de idade e sexo fornecida abaixo, veja em que percentil o valor encontrado de IMC se encaixa. Os resultados devem ser interpretados da seguinte forma:
Baixo peso = IMC abaixo do percentil 10.
Peso normal = IMC entre o percentil 15 e 85
Sobrepeso = IMC entre o percentil 85 e 95
Obesidade = IMC acima do percentil 95
As disfunções mais conhecidas são: a bulimia, a anorexia, a obesidade e a desnutrição. Mais recentemente tornaram-se também ameaças a ortorexia e a vigorexia. Vejamos em que consiste cada uma delas:
DESNUTRIÇÃO
Esta, pode-se dizer que é a única das doenças acima citadas da qual o indivíduo é completamente vítima. Não acontece por escolha, mas devido à situação sócio-econômica em que ele se encontra.
É uma doença causada por uma dieta inapropriada para as necessidades físicas do indivíduo. Nela há a ausência da quantidade de calorias e de proteínas necessárias ao bom funcionamento do corpo. Acontece principalmente em pessoas de baixa classe social e em crianças de países subdesenvolvidos, mas pode acontecer também como consequência da anorexia.
ANOREXIA E BULIMIA
A anorexia é frequentemente associada à bulimia, podendo ocorrer ao mesmo tempo em um indivíduo. A bulimia apresenta sintomas similares aos da anorexia e é ainda mais comum, podendo atingir 1 em 4 adolescentes (moderadamente).
Estes distúrbios alimentares vem de uma insatisfação com a aparência física. A pessoa enxerga-se sempre como se estivesse acima do peso, o que a torna dependente de uma vida com privações, em busca de atingir o peso ideal. Ambos têm natureza psicológica e devem ser tratados ao mesmo tempo por um médico especialista e um psicólogo.
No caso da bulimia, podem acontecer os seguintes sintomas (a maioria comportamentais): a pessoa se alimenta ingerindo uma quantidade exorbitante de alimento, compulsivamente, e após a ingestão seu propósito é livrar-se dos alimentos ingeridos. Por se sentirem culpadas, as pessoas podem tomar atitudes como ingerirem uma grande quantidade de laxantes e diuréticos ou de remédios que induzem o vômito, jejuar por longos períodos ou exercitar-se freneticamente em busca de queimar as calorias adquiridas.
A perda de peso, porém, não é tão rápida, pois a pessoa continua se alimentando, podendo assim viver anos com a doença sem que ninguém suspeite. Isso faz com que o início do tratamento seja mais difícil e com que a recuperação da pessoa seja mais lenta. Muitas vezes acontece recaídas, a pessoa não admite ter a doença, entre outras complicações.
No caso da anorexia, a pessoa é levada a parar de ingerir alimentos quase completamente. Pode tomar atitudes como pesar os alimentos, medir a quantidade de líquido que vai tomar, etc. Além disso, o corpo pode começar a rejeitar os alimentos e o vômito acontece de modo não intencional logo depois que a pessoa se alimenta. Pode também sentir fortes dores estomacais, rejeitando, ainda assim, alimentar-se. Alguns se recusam a comer na frente de outras pessoas.
A anorexia pode ser detectada de maneira mais fácil que a bulimia, pois a pessoa apresenta uma perda de peso rápida e muito exagerada. O indivíduo pode enxergar uma imagem distorcida de si, ou seja, mesmo tendo ficado esquálido ainda continua a enxergar-se acima do peso.
OBESIDADE
É um distúrbio caracterizado pelo excesso de peso no indivíduo. Este, alimentando-se indiscriminadamente, adquire um peso muito acima do previsto para a sua altura, idade e sexo e desenvolve, a partir daí, outras complicações na sua saúde física e mental como: altas taxas de colesterol e glicose no sangue, problemas de circulação, cardíacos e respiratórios, baixa auto-estima, depressão, etc.
Na maioria dos casos o indivíduo tem consciência do problema que adquiriu, por ser muito aparente, mas sofre preconceitos e piadinhas, o que dificulta a sua ida a um médico. É uma doença perigosa e que tem atingido uma grande quantidade de pessoas, na maioria dos casos por falta de balanceamento na alimentação e de atividades físicas.
VIGOREXIA e ORTOREXIA
A ortorexia é a obsessão por alimentos biologicamente puros, por uma alimentação saudável, enquanto a vigorexia é a obsessão por um corpo perfeito.
Esta última tem atingido mais aos jovens do sexo masculino, os quais, para atingir tal objetivo, acabam por utilizar suplementos alimentares e esteróides, associados a uma atividade física intensa.
A ortorexia, apesar de ainda pouco conhecida, é preocupante, pois ameaça a saúde do corpo e a saúde mental e emocional das pessoas. A preocupação exagerada com o que irá comer desvia a maior preocupação, que deveria ser com a saúde do corpo.
Teste psicológico transtorno alimentar:
Anorexia, bulimia, compulsão alimentar
Este teste psicológico é um teste cognitivo para detectar presença ou características de transtorno alimentar como anorexia, bulimia ou transtorno de compulsão alimentar.
Use esta medida de rastreio cognitivo breve para ajudar a determinar se você pode precisar consultar um profissional de saúde mental para o diagnóstico e tratamento de anorexia, bulimia, ou outro distúrbio alimentar.
Para cada item do questionário, indicar em que medida é verdade, marcando a resposta apropriada ao lado do item.
1. Você se sente doente porque percebe que está desconfortavelmente cheio?
a) Não b) às vezes c) frequentemente
2. Você se preocupa se você perdeu o controle sobre o quanto você come?
a) Não b) às vezes c) frequentemente
3. Você recentemente perdeu mais de 15 quilos em um período de 3 meses?
a) Não b) Sim
4. Você acredita que está gordo (a) quando os outros dizem que está magra demais?
a) Não b) às vezes c) frequentemente
5. Você diria que os alimentos dominam sua vida?
a) Não b) às vezes c) frequentemente
6) Você acredita que precisa emagrecer para ser aceita na sociedade
a) Não b) às vezes c) frequentemente
7) Você acha que a pessoa valorizada é a magra e esbelta pela sociedade
a) Não b) às vezes c) frequentemente
8 ) Você estaria disposta a mudar toda sua rotina para conseguir ter o corpo melhor
a) Não b) às vezes c) frequentemente
Resultados do seu teste
Para cada questão respondida com a letra a) some 1 ponto
Para cada questão respondida com a letra b) some 2 pontos
Para cada questão respondida com a letra c) some 3 pontos
ESCORE
Se você marcou acima de 20 pontos você pode estar com os sintomas de transtorno alimentar e deve buscar ajuda de um profissional;
Se você marcou de 14 a 19 pontos, você possui grande preocupação com seu peso e isso poderá desencadear um transtorno alimentar;
Se você marcou de 8 a 13 pontos, você se preocupa em manter a forma, mas isso não gera grandes transtornos em sua vida e sim é mais provável que você queira uma vida saudável;
Se você marcou menos de 8 pontos, você está mais satisfeita com sua forma de alimentação e com seu peso, não se estressando ou deixando que isso interfira em sua forma de viver;
Se você está sofrendo de sentimentos que estão causando preocupação e interferem no seu funcionamento diário, você deve procurar tratamento imediato de um profissional de saúde mental treinado dentro da sua comunidade.
Esclarecimento: Nós não somos responsáveis por qualquer uso ou abuso deste instrumento e este teste somente serve para direcionar sua preocupação em procurar um profissional habilitado para um melhor diagnóstico.
Obs.: Esta medida de rastreio não é projetada para fazer um diagnóstico de um transtorno alimentar ou tomar o lugar de um diagnóstico profissional ou consulta.
Bibliografia:
*Artigo Jornal de Pediatria-Vol. n°,1, 2004
Alunos:
Francisca M. T. Silva
Jocimar Freire
Suzane Branco
Thiago N. Cordeiro